Em O Mundo Todo é Bahia, título soprado por Gil nos ouvidos da autora há 50 anos, Tracy Mann nos dá uma aula de Brasil. Vinda de um subúrbio de Nova Jersey para o Brasil lisérgico, apaixonante e duro dos anos 1970, Mann navega como a força da uma Iansã por tempestades em contextos violentamente distintos: da fria elite paulistana à efervescente cena musical de Salvador, passando pelo majestático Rio de Janeiro, entre bastidores e casas de shows, praias, festas e noites infinitas. Em cada um desses portos, os instintos de sobrevivência dessa estudante de intercâmbio gringa e adorável serão testados em aventuras surreais – em sua época e ainda mais nos dias de hoje – que agora ganham corpo com o talento da escritora que nasce pronta em seu primeiro romance, o encantado livro de memórias que você tem nas mãos. J.P. Cuenca